top of page

FESTA DOS CONTOS
HISTÓRICO

Festa dos Contos - Histórico

O FESTIVAL da PALAVRA | FESTA DOS CONTOS nasceu do desejo de Carlos Marques, em sintonia com o Município de Montemor-o-Novo, de elevarem o ato de contar histórias a uma disciplina artística, e simultaneamente criar um espaço de mediação cultural entre quem faz e quem vê.
 

Em 2009 arrancava o ciclo de programação mensal CONTOS DOUTRA HORA (espetáculos mensais) numa noite festival que intitulámos de FESTA DOS CONTOS. Era apenas um festival ‘embrionário’ que reuniu de forma informal alguns narradores que haviam estado presentes em Montemor ao longo do ano. A segunda edição aconteceu em duas noites e o público duplicou. Era chegada a altura de afirmar a FESTA DOS CONTOS como um FESTIVAL DA PALAVRA, uma paragem obrigatória no caminho dos ouvintes. Com esse espírito de crescimento se ergueu a 3ª edição: O PÁTIO do CONTOS foi inaugurado, tal como outros ‘espaços’ que ainda hoje se mantêm: a ROMARIA (um percurso por vários espaços da cidade com vários agentes culturais locais com afinidades com a palavra dita), O MERCADINHO DA PALAVRA, O ESPAÇO LIVREIRO, A TABERNA DOS CONTOS o JARDIM DA PALAVRA e duplicaram-se os palcos.
 

Daqui em diante desbravámos terrenos aprendendo que há HISTÓRIAS PARA GANHAR TEMPO com os mais velhos; que há CONTOS PARA INQUIETAR os alunos do Secundário, que podemos trazer Teatro para Bebés curiosos; que podíamos realizar uma implementação gradual no território, através de uma relação continuada com as comunidades locais, num movimento de ida e volta entre a biblioteca e as casas do povo, juntas de freguesias, escolas, lares, IPSS, etc; que o FESTIVAL DA PALAVRA poderia assumir uma maior importância para o desenvolvimento local, através de parcerias com várias instituições da cidade.
 

Temos a noção que a FESTA é para todos e todas e que é um lugar convidativo onde se pode ter usufruto de sessões de contos, concertos, cinema de animação, spoken word, marionetas, teatro, poesia, contos, leituras, – sempre com a consciência que a ‘palavra e o tempo’ são os nossos grandes trunfos perante estes tempos confusos de excesso de informação. 
 

Tanta gente passou por ali, tanta gente de fora, além fronteiras, tanta gente que nos tem permitido sonhar. Temos estes sonhos e gostamos de sonhar. E se a vida não for feita de sonhos então não tem piada nenhuma. Temos o sonho desta Festa ser mais constante. Para os mais velhos terem a companhia de palavras amigas, para os adolescentes levantarem a cabeça e sentirem outras formas de estar – de olhos nos olhos -, para os pequenos e os maiores sonharem de olhos abertos. Temos a ambição para que os contos invadão os lares, as casas, as escolas, as bibliotecas, as casas, as mesas. Contos com comida, com bebida, com amigos, família… em todo o lado onde haja ouvidos. Temos o sonho de um dia conseguirmos levar esta capacidade de sonhar a todo o lado… às localidades mais rurais (de forma mais frequente) e que este seja um projeto capaz de se estender por aí, por toda a parte, em todos os lugares. Temos o sonho que a poesia faça realmente parte das nossas vidas, para isso temos que trabalhar em conjunto: para que valha a pena.

Talvez um dia sonhemos todos juntos o mesmo sonho – como me escreveu um dia um amigo – um sonho feito de bocados, mas não aos bocados!
 

Carlos Marques

Resumo da 10ª edição

Resumo das edições anteriores

bottom of page