A BANDA DO MEIO

A Banda do Meio é um espetáculo de teatro e de música, que reflete sobre o movimento associativo pós 25 de Abril até aos dias de hoje: O que resta em nós das crenças de 74 ou 75. 

Em cada território é escolhida uma banda filarmónica local, como paradigma do movimento associativo. Em palco está a banda que toca temas originais e 3 atores, que fazem a condução dramatúrgica do espetáculo.

A Banda do Meio conta a história de duas bandas filarmónicas centenárias rivais — a de cima e a de baixo — que não se podem ver e que, de certa forma, foram “empurradas” pelo poder político a formarem uma nova coletividade: a coletividade do meio.

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Para a inauguração dessa nova e unida coletividade, as duas bandas irão tentar mostrar um ensaio do concerto de celebração do 25 de Abril. Pelo meio, inúmeras peripécias vão acontecendo, desde o furto de instrumentos, até a situações menos dignas que não se podem revelar.

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É um espetáculo, cómico que apela constantemente ao público como agente interventivo e pensante, uma vez que a temática invoca o modelo de democracia representativa.

Qual é o destino da banda? O que é possível conceber a partir da união? “A Banda do meio” reúne uma reflexão entusiasmada e emaranhada sobre a apatia e a falta de compromisso em tempos modernos, considerando uma contextualização histórica do passado que se projeta no presente e delineia o futuro.

Será que o associativismo, tal como o conhecemos, está mesmo a desaparecer? O que resta do sentimento coletivo?

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Partindo desse pressuposto, a encenação brinca com o conflito dos encaixes nas estruturas; os jogos de poder; os movimentos associativos e valoriza a música como arte plena e de união.​

Em cada local haverá um trabalho com um Banda Filarmónica local